sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Uma noite qualquer


Mais de meia-noite
Nem noite nem dia...
Surge a agonia
De ter que voltar

A cidade parecia ressonar
De forma suave
Como o mar
Sinto uma tristeza tão profunda
Que nem me dou conta
De que comecei a chorar

O sujeito do meu lado
Me olhou calado
Depois baixou a cabeça
E pude ver uma lágrima rolar
Também fiquei calado
E voltei a me afogar

Traga-me a saideira meu senhor
A minha dor
Não agüenta esperar
Já te adianto que não sei que dia vou te pagar
Eu só garanto que amanhã eu vou voltar

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