sábado, 15 de janeiro de 2011

Não acredite na verdade


Queria não acreditar na verdade
Eu queria não morar na cidade
Ter um pouco mais de vaidade
Queria mesmo é não morrer de saudade

Um dia ver o sol se por
Sem medo e sem dor
Eu queria viver espontaneamente
Sem o menor pudor

Não acredite no que te dizem
Não acredite na verdade
Acredite na sua mentira
E seja feliz de verdade

A mentira não existe
É apenas questão de vaidade
Apenas outra visão da verdade
Acredite no que quiser
Acredite se quiser
E fuja da cidade

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Onde foi parar?

Olho para trás e sinto que esqueci algo...
Desço do ônibus apalpo meus bolsos sentindo que algo ficou pra trás
Saio de casa e confiro cinco vezes a maçaneta que eu mesmo tranquei, esperando algo!
Ligo a TV e não passa nada que pudesse me entreter
Inquieto me levanto em um solavanco
Olho debaixo da cama, procurando o que?
Abro as gavetas e vasculho e remexo as roupas na ânsia de encontrar alguma
coisa perdida...Mas não sei o que!
É difícil achar, quando não se sabe o que se procura.
Penso, penso e repenso...Me perco nessa loucura!
Aí vou tentar buscar onde ficou no passado
A tal da felicidade...
Onde foi parar?
Me avisem se achar

domingo, 2 de janeiro de 2011

Ano novo novamente

O calendário mudou, mas as coisas continuam exatamente como antes dos fogos e da festa da esperança! Exatamente como deixamos... Os problemas continuam os mesmos, exceto pela ressaca que nos lembra que o IPVA, IPTU, seguro obrigatóro, e as parcelas dos presentes vão chegar.
Tenho uma pequena resistência em acreditar em mudanças e uma enorme preguiça de recomeçar. Tenho preguiça de planejar por que sei que não costumo cumprir e assim me engano, ano após ano. Às vezes me perco em meio a tantos planos. Que se danem. Rituais de passagem só nos mostram que nada muda e as pessoas são sempre as mesmas. As coisas são assim...